----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
voltar / back
 
  extéril - filipe garcia
 
Inauguração
Opening
28. 05. 2016

22h Sábado / 10pm Saturday

até 09. 07. 2016 until

FILIPE GARCIA

"TRI PALIUM"
................................................

Instalação
‘TRIPALIUM, a palavra e o corpo, na utopia do mental’


‘Etymology is the buried, unconscious part of language. This must be recognized in order to make out what’s hiding behind similarities that are convenient but sometimes deceptive, and that fool us in ways that are always revealing.’ Brand revolution - Rethinking Brand Identity, Marie-Claude Sicard 2013

Tripalium, a palavra e o corpo, na utopia do mental, propõe-se a explorar a etimologia do logus, e seu primo significado para simbólico, suas implicações na implementação da linguagem da acção na idade do social, sua fronteira espaço temporal, e sua efectiva (a)percepção de real idade.

Processa-se pelo campo expandido das pequenas percepções, e para lá do plano da exposição, na inevitável questão ética e estética, que se expressa entre tripalium e póiesis, sua respectiva fronteira de complexidade, e seu sentido humano de lugar.
Esta trilogia pretende assim reflectir sobre o papel do actor e do performer no processo de soberania e de alienação instituída, na relação com o exterior e o interior, o lugar e o não lugar, no intuito de ir ao encontro da relevância, da identidade do próprio, e de seu nome.
‘A identidade entre trabalho e ausência de autodeterminação demonstra-se, não apenas factual, mas também conceptualmente. Não há muitos séculos, a conexão entre o trabalho e a coerção social estava inteiramente presente na consciência das pessoas. Na maior parte das línguas europeias, o conceito «trabalho» refere-se originariamente apenas à actividade do homem sem autodeterminação, do indivíduo dependente, do servo ou escravo.’
No espaço linguístico alemão, «Arbeit» significava o trabalho servil de uma criança órfã ou abandonada, e por isso caída na servidão. No latim, «laborare» significava algo como «cambalear sob uma carga pesada», e em sentido geral designava o sofrimento e o vexame do escravo. As palavras românicas «trabalho», «travail», «trabajo», etc., derivam do latim «tripalium», uma espécie de jugo utilizado para torturar e castigar escravos e outros indivíduos destituídos de liberdade. Na expressão idiomática alemã «Joch der Arbeit» («jugo do trabalho») ecoa ainda esse sentido.
Ou seja, também na sua origem etimológica «trabalho» não é sinónimo de uma actividade humana autodeterminada, antes designa um destino social infeliz. É a actividade daqueles que perderam a liberdade. Assim, a extensão do trabalho a todos os membros da sociedade não é mais do que a generalização da dependência servil, e a moderna adoração do trabalho é a mera exaltação para-religiosa deste estado.’
Manifesto against Labour, Krisis-Group, texto nº VIII 1999

Texto Palavra
Objecto Corpo
Video Mental
................................................

Filipe Garcia, Porto, 1973

Co criativo, meditativo, activista, divertido e dinâmico na apreensão e compreensão da estética interior e da ética exterior ou de charneira na fronteira consciente da sua efectiva complexidade.
Determinado centrado e informado das ilusões morais, e das suas relações e falta de alteridades relacionais e comportamentais na formação da consciência humana. Decidido e alegre na forma de fluir no discurso intuitivo, experimental e criativo do processo da realidade do presente, para que nesses caboucos, possa intuir como desenhar a sincronicidade entre a vontade e o conhecimento no caminho da realização da expressão do agora que cria da luz, o paradoxo activo da vida.
Dentro dos diferentes contextos em que se ocupa e que problematiza, tenta através de relações de proximidade ética, estética conceptual e espiritual, dar a entender as inúmeras possibilidades de uma abordagem experimental e intuitiva, criando assim espaço para novas perspectivas e variáveis na apreensão na definição e compreensão das problemáticas da sincronicidade, do paradoxo e do presente na arte contemporânea.
O seu obra mais recente assenta na abordagem ao pensamento sistémico e paradoxal como meio mais alargado para a compreensão das questões relativas ao sítio/lugar e não lugar, à observação, à percepção e (a)percepção da obra de arte na relação entre público/privado, visível e invisível de forma a fomentar a expansão da consciência criativa como processo para mórfico da construção da experiência vibracional e co criativa da realidade.

2001 | Licenciatura | Escultura | Pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto 
2011 | Mestrado | Arte e Design para o Espaço Público | Pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto com a tese “Disclosure Art(Process) e (A)Percepção do Real” | (Entre a possibilidade de paradoxo e a impossibilidade de percepção do real).
....................................................

Filipe Garcia, Oporto, PT, 1973

Co creative, meditative, activist, and dynamic in the apprehension and understanding of aesthetics and ethics inner or outer the border of conscious present complexity.
Determined, focused and informed of moral illusions, their relationships and lack of otherness relational / behavioral in the formation of human consciousness. Decided and joyful in the way of flowing in intuitive discourse, experimental and creative in the process of this reality, so that in these structures, may intuit how to draw the expression of synchronicity between the will and the knowledge in the way of realization of this live paradox.
Within the different contexts in which it occupies and questions, tries through proximity relations of ethics, and aesthetics, conceptual and spiritual, to give to understand the numerous possibilities for an experimental and intuitive approach, thus creating space for new perspectives and variables in the definition, apreention and understanding of the problems of synchronicity, of paradox and present moment in contemporary art.
His most recent pieces are based on the approach to different paradox systems thinking, as a means to broader understanding of issues relating to the site, observation, perception, and (a)perception of the artwork on the relationship between public / private, visible and invisible form, to promote the expansion of consciousness as a creative process of building experience in vibrational reality.

2001 | BA | Sculpture | by the Faculty of Fine Arts of the University of Porto 
2011 | Master | Art and Design for the Public Espace | by the Faculty of Fine Arts of the University of Porto with the thesis: “Disclosure Art (Process) and (A) Perception of Real” | (Between the possibilidade of paradox and the impossibility of the real perception).

www.filipegarcia.org
mail@filipegarcia.org

Curadoria de:
Curated by:
Teixeira Barbosa

......................................................................
Metro
Subway
- Faria Guimarães
- Marquês de Pombal

......................................................................
Localização
Location
exteril - mapa
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
voltar / back