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  INAUGURAÇÃO
  OPENING
   
 


de 18.03 a 22.04
16 h


Beatriz Bizarro
José Taborda
Marcelo Reis
Mariana Vilanova
Teresa Arêde

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  BEATRIZ BIZARRO

Beatriz Bizarro

"Vulto em sopro"
7'41''
cor, som
2023

As bandeiras são tecidos de homenagem, celebração, lembrança ou simples sinalização. São tecidas em emblemas e cores, içadas para que não nos esqueçamos do que não podemos esquecer. O detalhe que não se deixa ver pela impossível imobilidade do seu suporte é o mesmo detalhe que se demora a recortar, a costurar e a deixar aparecer. A costura é esse fio, linha da imagem no tecido, que se contorna em recorte, no som e no tempo. Vulto em sopro (2023) surge da procura dessa visibilidade intermitente e descontínua, entrecortada por palavras e definições, onde o invisível não dispensa a sua condição de aparecimento para se fazer notar. Legendas como títulos, rodapés, descrições que se fazem na sombra desse vento que as bandeiras trazem à tona: ao ver.

 
 
 
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  JOSÉ TABORDA

José Taborda

"Dois mil e vinte"
0'48''
cor, som
2021

Dois mil e vinte consiste em duas pessoas a jogar um jogo modificado de quatro em linha. Contudo, as fichas foram especialmente fabricadas em acrílico cristal. Sendo impossível acompanhar a sua posição, e desta forma nunca chegar a um veredicto de vencedor ou vencido.
 
Surge como uma procura de encapsular a sensação constante em tempos recentes. Onde a interactividade e a comunicação foram amplamente alteradas. Provocando também uma sensação de esperança ou adaptabilidade, pois ambos os jogadores, mesmo com condições adversas continuam a jogar como se de um jogo normal se tratasse.
 
Quando o vídeo repete (loop) surge uma nova oportunidade para um desfecho diferente (mas rapidamente atinge o mesmo final). Não apenas associado à questão pandémica, pode ser também experienciado como um exercício sobre percepção e propósito.
 
Se removermos uma característica fundamental de algo, no que se torna?

 
 
 
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  MARCELO REIS

marcelo reis

"Espaço de pensamento perpétuo"
8’58’’
cor, som
2023

Espaço de pensamento perpétuo é uma peça de vídeo que nos coloca num lugar onde pensamos não sobre o que vemos, mas que nos dá tempo para pensar. O círculo que é apresentado resulta das frequências que estão a ser ouvidas (25Hz e 250Hz), e é desta forma quase hipnótica, que sugere o início de um pensamento a ser desenvolvido durante os 8min58s de vídeo. Conceitos como infinito e pulsação são evocados através da forma e da frequência com que o feixe de luz viaja para desenhar, e podem ser ou não a fundação para uma experiência pessoal que dificilmente será partilhada. Refletir sobre a duração do vídeo é redundante, pois é pretendido uma entrega total a este espaço.
 
 
 
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MARIANA VILANOVA

Mariana Vilanova


"Como sentir nostalgia de um lugar que nunca é o mesmo"
5'31''
cor, som
2023

Como sentir nostalgia de um lugar que nunca é o mesmo é um ensaio visual que mostra imagens de arquivo recolhidas ao longo dos últimos 7 anos no estuário do rio Cávado e nas praias de Ofir, locais que conheço desde que tenho memórias de mim mesma. Sendo um local costeiro, está naturalmente sujeito a transformações e com a subida do nível do mar, o estuário e a praia, em 2016, foram alvo de uma intervenção onde foram colocadas dezenas de sacos de areia gigantes feitos de um geotêxtil biodegradável, numa tentativa de segurar as areias e permitir o crescimento de espécies vegetais nas dunas. Há cerca de 4 anos apenas restavam 1 ou 2 sacos de areia e nos últimos meses o estuário voltou a ser alvo de intervenção, já que as pequenas embarcações não conseguiam sair do porto em direcção ao mar devido ao excesso de sedimentos. No final do verão de 2022 foi instalada uma conduta que retira continuamente estes sedimentos do fundo do rio e os leva para o mar, já que o elevado número de barragens no rio Cávado condiciona o normal fluxo destes sedimentos.
Como sentir nostalgia de um lugar que nunca é o mesmo é um ensaio visual que pertence ao arquivo ao invés de representar o seu fim. É um exercício visual sobre uma extensão de terra delimitada, feito com imagens de baixa qualidade capturadas pelo dispositivo móvel mais comum - o smartphone - que ao permitir uma rápida e fácil captação de imagens se torna num meio privilegiado de documentação. É então um auxiliar de memória e parte de um retrato de um local natural em constante transformação que me é tão próximo. 

 
 
 
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  TERESA ARÊDE


teresa arêde


"he Freedom of Unnamed Things"
6'24''
cor, som
2020


The Freedom of Unnamed Things, ou A Liberdade das Coisas Sem Nome baseia-se numa mentira, uma invenção livre - que foge a preocupações históricas e científicas, albergando-se na casa da ficção, onde não procura fazer sentido. 
Observando pormenores de uma paisagem verde, densa e húmida, ouvimos a história de uma descoberta. Por entre as divagações da narradora, percebemos que foram encontrados vestígios de uma qualquer civilização - rastos de fundações de alguma edificação, tecidos, objectos - coisas sem nome e sem época. 
Esta descrição falada é, no fundo, um ensaio sobre aquilo que ainda não tem lugar na linguagem, aquilo que não tem valor atribuído, e por isso se encontra momentaneamente imune a comparações e juízos. O filme é, também, um elogio à vida própria dos objectos e à sua existência, largamente imortal e pacífica. 
A narradora, reconhecendo a fragilidade da sua função, observa a liberdade e indiferença do que a rodeia.
 
 
 
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Beatriz Bizarro

(1994)
Licenciou-se em Artes Plásticas – Escultura (2016) pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e concluiu o Mestrado em Artes Plásticas – Escultura (2019) na mesma instituição com o projeto Ver mal e não ver tudo: uma perspectiva escultórica sobre o corpo-próprio dentro do acto de ver. Pós-graduou-se em Dança Contemporânea (2017) pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. Realizou a Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica na Companhia Instável. Da apresentação do seu trabalho destaca a participação no projeto de criação editorial independente “Primeiro Fascículo” (2022) do PARALAXE / Erro Universal – Núcleo de Investigação, a exposição colectiva “Banho Turco” (2022) com curadoria do Coletivo Hera, a participação com o Colectivo PLASMA na Exposição Internacional CONTEXTILE (CCVF, Guimarães, 2021), a cocriação com Camilla Soave de “Everything Is Really Good” (Palcos Instáveis, Teatro Municipal do Porto, 2018) e de “Gliese 436b” (Prémio de Performance, Autofocus#09 Vanni Occhiali – Nesxt Independent Art Festival, Turim, 2017). Enquanto intérprete colaborou em peças de performance e dança de Manoel Barbosa, Útero, Julião Sarmento e Inês Tartaruga Água. Colabora desde 2019 com a DENTRO na produção e direcção artística do espaço, onde partilha atelier com a restante equipa. Em 2020 foi-lhe atribuído o Prémio Infanta Dona Maria Francisca na categoria de Escultura. Trabalha individualmente e em colectivo entre Artes Plásticas e Artes Performativas.
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  José Taborda

(1994)
Licenciado em Pintura pela FBAUL, estudou Fine Arts na Bauhaus Universität em Weimar, Alemanha. 1º Prémio A.J. Carpe Diem Arte e Pesquisa - Fundação Millennium Bcp, 1º Prémio Escultura D.Fernando e premiado com o Bauhaus Essentials Prize.Residency Unlimited em Nova Iorque, recipiente da bolsa da Fundação FLAD (2023) Residência Artística no Atelier Solar, Madrid. Participa em múltiplos projectos como a 71a edição da Jeune Creation, Fondation Fiminco (Paris), WIMBA, Steneby Konsthall (Suécia), New Begginings (VOGUE Magazine), Observatorio Paralaxe (Porto), Apophenia - Culturgest Chiado 8 (Lisboa), Bauhaus 100th Anniversary (Berlim e Weimar), Bienal da Maia (Maia), Materialität (Erfurt), FUSO International Videoart Festival, MAAT (Lisboa) entre outros. Expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro destacando as exposições: Palmen aus Plastik, Kunsthalle Erfurt, Alemanha(2023); Parce qu'on sème, Le 47, Vézelay, França (2022); FUSO, MAAT, Lisboa (2022); O Fenómeno, Galeria do Sol, Porto (2022); Materiality, Eigenheim Gallery Weimar, Alemanha (2022); Fénix, Galeria Graça Brandão (2022); Tracing the Infrathin, Monitor Gallery (2022);  Exposição artistas premiados Millennium BCP, ARCO, Cordoaria Nacional (2022); [Exposição Individual] Wing walking , Eigenheim Gallery, Berlim (2021); 71st  Jeune Création, Fiminco Fondation, Paris (2021); Apophenia Las Palmas, Culturgest, Porto (2021); WIMBA;  Steneby Konsthall, Suécia (2021); [Exposição Individual] 149,597,870 KM em 7 passos, Galeria Ocupa, Porto (2021); Lightshow, Mono (2021); Presente Continuo, Centro de Arte Oliva, S. João da Madeira (2020);  Eigenheim ED. N.4, Eigenheim Gallery, Berlim (2020); [Exposição individual] Elástico, Zaratan A.C., Lisboa (2019); Positions AF Berlin, Flughafen tempelhof - Hangar 4, Berlim (2019); From the Lab to the Studio - neue Technologien und Materialien in der Kunst, Eigenheim Weimar(2019); [Exposição individual] Polpa, Galeria Graça Brandão, Lisboa (2018);  MATEREALITÄT - über Transformationen des Greifbaren, Galeria Waidspeicher, Erfurt, (2018));  [Exposição individual] NOTLÜGEN – White Lies, inserida no Summaery 17’, Van-de-Velde Bau, Alemanha (2017) entre outras.
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Marcelo Reis

(1993)
é artista licenciado em Cinema e Audiovisual pela ESAP e com uma Pós-Graduação em Artes Cinemáticas pela Escola das Artes da UCP.  É produtor musical sobre o nome de Wushta e é fundador da OLEC, plataforma que visa criar um ambiente de partilha dentro da música eletrónica na cidade do Porto. Recentemente participou na revista Dose nº5 e realizou uma residência em colaboração com a artista Mariana Vilanova no INL - International Iberian Nanotechnology Laboratory - que resultou numa exposição no Gnration. A prática artística de Marcelo baseia-se na exploração da transmissão, tradução e adulteração do sinal entre diferentes meios de forma a que a mensagem se transforme consoante a viagem da mesma.
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  Mariana Vilanova

(1996)
é uma artista que vive e trabalha na cidade do Porto. Através de fotografia, vídeo ou de instalações multimédia, tem vindo a apresentar trabalhos que nos aproximam de temas e desafios do século XXI como o impacto dos avanços da tecnologia no ser humano e no planeta. É licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes do Porto e em 2021 concluiu o Mestrado em Multimédia (FEUP) com a obra Evoking a Simulated Past (Gnration, Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Museu Zer0). 
 
Expõe regularmente desde 2016, destacando as obras Hiato, com Francisco Oliveira (Festival Semibreve, Mosteiro de Tibães, 2020), e War and the End of Empathy (Galeria Municipal do Porto, 2019); e as exposições individuais Meteoros (Galeria Solar, 2022), Solastalgia (Galeria Ócio, 2022) “We should never grow tired of trees” (Galeria Ocupa, 2022), e Before and After Us (Galeria RAMPA, 2021). Em 2023 apresentou Análise de um paraíso fugaz (Gnration), uma exposição em colaboração com Marcelo Reis que resultou da residência artística Scale Travels no INL - Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia com o grupo NOA. Em 2019 foi vencedora do prémio Sonae Media Art com a obra Systems Synthesis, como membro do colectivo berru, o qual integrou até 2020.
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  Teresa Arêde

(1991)
Licenciou-se em Artes Plásticas - Multimédia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, simultaneamente aos seus estudos musicais em canto lírico no Conservatório de Música do Porto. Já em Londres estudou canto lírico na Guildhall School of Music and Drama e completou um Mestrado em Artes Plásticas no Royal College of Art. 
Do seu percurso artístico destacam-se exposição colectiva My witness is the empty Sky (2022), na Galeria Plato, Évora; a participação na mais recente edição dos Jardins Efémeros (2022) em Viseu com a instalação Bird’s Eye View & Neorama; a exposição colectiva RCA2020 (2022), Bargehouse, Londres; a exposição individual Boca de Cena (2021), no espaço DENTRO, Porto; a participação com o colectivo Curbes no projecto Moving Borders (2021) do teatro Rivoli; a criação sonora para a exposição O Relato (2021), de Fernando José Pereira, para o espaço Espregueira Mendes; a exposição colectiva London Grads Now (2020), na Saatchi Gallery, Londres e a exposição virtual Tomorrow:London (2020) no White Cube Gallery, para a qual foi selecionada. Para além da actividade artística, colabora regularmente com os serviços educativos d’A Oficina (CIAJG,CCVF,CDMG), Guimarães. Desde 2021 que tem desenvolvido oficinas de Voz, Técnica Vocal e Notação Musical Gráfica, destacando-se o trabalho com os bailarinos do curso OFICINA 0 (Porto) e a oficina Modos Crus, desenvolvida no âmbito do seminário Culturas Paralelas, uma iniciativa do Centro de Arte Oliva e da FBAUP. 
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  poste video arte
 
  Curadoria de
  Curated by
  Araújo Mota Teixeira

é um coletivo composto por Fábio Araújo (1996), Rui Mota (1997) e Alexandre Teixeira (1996), formado em 2022. Integrando dois artistas plásticos e um programador cultural, o coletivo resulta de uma sucessão de acontecimentos e encontros onde o principal tópico de discussão era de potencializar e concretizar ideias e projetos.
 
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Rua do Bonjardim, 1176, Porto
 
  poste.videoart@gmail.com
  Abertura na inauguração
  Open at opening
  Visitas por marcação após inauguração
  Visits by appoinment after opening
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apoio:

Halogeneo - audiovisuais

Nixfuste.pt
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