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  INAUGURAÇÃO
  OPENING
   
 


de 07.10 a 18.11
16 h


Juliana Julieta
Sofia Arriscado
Jiôn Kiim
Nuno Ramalho

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  JULIANA JULIETA



"Making colors move"
4’21’’
16:9 Cor
S/ som
2023

Esta obra é resultado de uma vontade experimental de trabalhar a animação direta sobre película, sendo realizada sem recurso à câmara de filmar. Estamos perante uma montagem de imagens criadas de uma forma bastante plástica e artesanal, toda ela feita manualmente sobre película 16mm. Neste filme exploram-se técnica como impressão sobre película, pintura com acrílicos, tinta-da-china e outros corantes, vernizes, purpurinas, scratching, colagem, bleaching ou utilização de matérias corrosivas sobre película que já tinha imagem gravada, desenho com marcadores, entre outros. como o título sugere, “Making colors move” partiu da intenção de explorar a minha prática enquanto pintora, agora aplicada de forma direta à película, sendo que aqui a superfície de enquadramento é o pequeno rectângulo da película 16mm de onde 24 imagens por segundo nos passam pelos olhos.

 
 
 
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  SOFIA ARRISCADO



"R by RRR"
3’ 01’’
Vídeo Digital Resolução: 4K
16:9
Som: Stereo
2023

 
 
 
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  JIÔN KIIM



"Towards the strata of least resistance"
4’30’’
16:9
Resolução: HD P/B
Som
2021

Este vídeo baseia-se numa experiência realizada em 2013, na qual um altifalante áudio foi desmontado para criar um dispositivo de imagem autónomo (organização autónoma de desenho) que manipulava as vibrações de um computador para desenhar sozinho. Na altura da experiência, observei que a composição do pigmento se movia devido à vibração, e não foi possível fixar os traços do desenho na tela. No início de 2021, olhei para o meu arquivo pessoal e pude ver o vídeo experimental de uma perspetiva diferente. Os movimentos dos pigmentos que não eram vistos na altura da experiência começaram a parecer interessantes e foram descobertas novas possibilidades de trabalho.
A imagem do vídeo está viva e em movimento, em constante mudança. O que estamos a observar aqui é o movimento livre do pigmento, que se desloca em direção à camada menos resistente, tentando encontrar a posição de equilíbrio e tranquilidade.
 
 
 
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NUNO RAMALHO



"Salvator"
8’01’’
Técnica: animação de imagens digitais, som
2021

‘Salvator’ é um trabalho elaborado a partir da obra ‘Salvator Mundi’, atribuída a Leonardo da Vinci, e do registo dos momentos finais do leilão dessa pintura em 2017. Questões em torno da produção artística e dos mecanismos e agentes da sua valorização são centrais nesta obra, e no percurso do seu autor.

 
 
 
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  poste
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Juliana Julieta

(1994) Portugal.
Artista interdisciplinar que trabalha com pintura, filme e instalação. Licenciada em pintura, faculdade de belas artes do porto, 2016. Mestrado em pintura, faculdade de belas artes de lisboa (2016-2019), com um período de seis meses na eka, academia de artes da estónia (2017) ao abrigo do programa de intercâmbio erasmus. o seu mestrado culminou com a tese e exposição individual intitulada “Mend the gap - o vazio que transborda em vida: pintura”, 2019. Expõe desde 2014, tendo apresentado trabalhos em Portugal, Brasil, Estónia e Lituânia, Reino Unido e EUA.
Em 2021 recebeu uma bolsa de estudo para participar no “16m immersive lab” na Casa do Xisto, Portugal; e, como consequência do trabalho aí produzido, foi convidada pelo festival doc’s kingdom para o dear doc fellowship program, uma residência de crítica/criação e seminário.
Em 2022, premiada pela flad, fez uma residência artística na mono no aware (Brooklyn, NY) com o projecto “The mechanics of cinema”, realizando múltiplos workshops em cinema analógico: super 8, 16mm, 35mm, macro, iluminação, projecção, arquivo cinematográfico, animação directa, etc; e apresentando o seu trabalho na anthology film archives e na sede da mono. Em 2023 os seus filmes foram seleccionados para o analog cookbook, o indielisboa, o athens digital arts festival!, luleå international film festival, gawler: women’s international film festival e o curtas vila do conde.
É membro do Laboratório da Torre e co-fundadora do colectivo No Room, ambos laboratórios geridos por artistas sediados no porto. no room collective trabalha em filme e fotografia como meio artístico, com preocupações em desenvolver alternativas de eco-processamento, em criar espaços seguros para desenvolver e mostrar obras sensíveis, e, através das suas iniciativas curatoriais, ampliar a oferta de exposições em volta do filme analógico.

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  Sofia Arriscado

(1984)
Estudou realização, pós-produção audiovisual e filosofia. trabalha nas áreas de registo documental, videoarte e cinema experimental.
Colabora desde 2006 com artistas ligados às artes do espectáculo.
Do seu trabalho autoral destacam-se Ou-Topos (2013), Fasma (2017), Lapso (2021), co-realizado com costanza givone, vencedor do prémio aquisição fundação edp/maat na 13a edição do Festival FUSO e do prémio aquisição da XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, Água Ardente (2022), videoinstalação em coautoria com Laetitia Morais e Mónica Baptista, e The Prisoner’s Garden, videoinstalação na exposição colectiva jardim botânico. É cofundadora da Cooperativa Cultural Laia e membro do Laboratório de Cinema da Torre.
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Jiôn Kiim

(b. Busan, Coreia)
Vive e trabalha no Porto desde 2017. Possui um Diploma em Belas Artes do HfBK Dresden. Estudou na Kunstakademie Stuttgart e na Faculdade de Belas Artes do U.Porto e Design Industrial (BFA) na Hongik Univ. em Seul.
A sua prática é transdisciplinar e engloba vários meios, com o desenho no seu núcleo, bem como a pintura, fotografia e instalações. As obras de Jiôn Kiim parecem habitar o interstício entre a linguagem e a inefável que define o espaço do gesto artístico e a sua forma. A sua trabalho baseia-se frequentemente no ambiente que a rodeia, oscilando entre o acaso e a necessidade, ou a ambiguidade e a clareza, para criar formas e gestos que reflectem o tempo contemporâneo.
A sua obra está representada na Colecção de Arte da Câmara Municipal do Porto e tem aparecido em locais e publicações como On The Surface: conferência de fotografia | MAAT (Lisboa), Casa da Cerca (Almada), Galeria Municipal do Porto, Museu do Porto, Clube Desenho, Revista Dose #6, edições scopio, Ci. CLO Bienal 19, Galeria aSede, Galeria Dentro e Palacete Pinto Leite e Instituto (Porto), Centro de Memória (Vila do Conde), Salão Sophie Charlotte (Berlim), GnRation (Braga), ZAWP (Bilbao), Art Space O (Seul), Motorenhalle, Ex14 e Oktogon (Dresden), entre outros.
Actualmente é membro do estúdio do Clube Desenho no Porto e do coletivo Tempestade.
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  Nuno Ramalho

Licenciou-se em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (1999) e possui um mestrado em New Genres pelo San Francisco Art Institute (2008). Em 2011 iniciou um doutoramento em arte no Goldsmiths College, finalizando-o na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2020).
Desenvolve desde 1999 o seu trabalho no campo das artes visuais, individualmente e em colaboração com outros artistas, em áreas como o desenho, instalação, escultura, performance, som, vídeo e práticas de curadoria.
Realizou 17 exposições individuais, 5 das quais colaborando com outros artistas, e participou em mais de 60 colectivas em Portugal, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, Noruega, Reino Unido, Rússia e Alemanha.
Foi curador de 7 exposições e em 2016 criou o projecto de vídeo arte portuguesa Playlist, do qual foi programador até junho de 2022, com 65 mostras produzidas e apresentadas. Juntamente com Isabel Ribeiro e Susana Chiocca, foi responsável pelo projecto Recursos Humanos, dedicado à apresentação e discussão públicas de obras e processos de criação por parte de artistas plásticos, arquitectos, designers entre outros.
A sua obra está representada em colecções institucionais como as do CAV - Centro de Artes Visuais ou da Fundação de Serralves, bem como em diversas colecções particulares.
Em 2002 foi artista residente na Triangle France, Marselha e em 2004 foi um dos nomeados para o prémio EDP Novos Artistas. Entre 2006 e 2008 recebeu a bolsa Fulbright/FCC e ainda a Louise Woods Memorial Scholarship.
Foi igualmente bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 2011 e 2015.
De 2000 a 2005 colaborou com o Serviço Educativo do Museu de Serralves.
Foi igualmente professor assistente na cadeira de New Genres I, no San Francisco Art Institute, em 2007, e em 2011 foi responsável pela cadeira de Projecto II na ESAP - Escola Superior Artística do Porto, onde lecciona desde 2017 uma série de seminários sobre vídeo arte portuguesa.
Vive e trabalha no Porto e é representado pela galeria Graça Brandão, Lisboa.
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  Curadoria de
  Curated by
  APÓS UMA DÉCADA O ZOOM IN AND ZOOM OUT DA COMUNIDADE QUE CRESCE

Ciclo programático com curadoria de Alexandre A. R. Costa e três convidados:
- Francisco Vaz (no primeiro momento de outubro)


Há 10 anos o "POSTE - VÍDEO ART" inaugurou com uma curadoria minha por iniciativa e convite do seu responsável, o Teixeira Barbosa - o shape-shifter da Galeria Extéril na rua Bonjardim. A galeria Extéril é um dos primeiros e importantes projetos independentes geridos por artistas no Porto, neste caso gerido inteiramente pelo Teixeira Barbosa que sempre se metamorfoseou pelos diversos papéis e funções (diretor artístico, galerista, produtor, etc.) revelando o acreditar sistemático na utopia de um processo de autogestão. Vejo este processo como uma atividade ou modus operandi que aposta politicamente na ironia e sátira face à máquina institucional e, ou mercantil da arte. A galeria Extéril, uma das mais pequenas do mundo, senão a mais pequena, existe desde 1999 e não parou desde então, tendo uma atividade regular e um papel de relevo junto da comunidade artística local, da sua vida própria e do crescimento das suas dimensões humana, artística, cultural, social. Isso merece destaque: uma posição autónoma, independente mas em diálogo com os pares, com a diversidade de “agentes do meio" e, com todos/as que se interessem pelo projeto.


Passada uma década do arranque do projeto POSTE VÍDEO ART, ou se quiserem, do sub-projeto da galeria Extéril, o Teixeira Barbosa voltou a convidar-me para organizar uma curadoria neste contexto. Aliás, será um ciclo de três exposições apresentadas em três meses diferentes (assim se espera ser possível) até finalizar o ano civil de 2023. 


CICLO PROGRAMÁTICO E CURADORIA 
( PRIMEIRA COOPERAÇÃO / GERAÇÃO POSTERIOR, CONVERSA COM FRANCISCO VAZ)

Inaugurando este ciclo, a primeira exposição é a de outubro. São 4 vídeos de 4 autores. O trabalho de Juliana Julieta, que vi no Projeto Playlist (Candelabro), interessou efetivamente pelo seu exercício de liberdade nos processos de experimentação, de plasticidade e de manualidade sobre a película. Fiz-lhe o convite para participar neste primeiro momento por intermédio do Francisco Vaz - que apresentou/curou esse trabalho nesse contexto. Desse contacto, emerge de modo decisivo o convite para ser ele mesmo o primeiro a integrar e a cooperar neste esquema de curadoria "expandida" ou "disseminada" ou "em rede", como preferirem. Um desenho curatorial que respeita a ideia de TEMPO decorrido (do projeto POSTE) e de TEMPOS (geracionais, dos participantes). São convidadas três pessoas de gerações diferentes da Comunidade Artística do Porto a conversar, debater e contribuir para a definição de trabalhos e autores a apresentar: a) a geração "posterior"; b) a geração da qual faço parte; c) a geração "anterior". A propósito, ver por favor a imagem do MAPA CONCEPTUAL - ESTRUTURA DA CURADORIA).

O olhar jovem e atento do Francisco Vaz tem sido já importante e muito positivo no nosso meio, contribuindo para o conhecimento e disseminação de uma geração de novos autores nesta área. Aliás, deve-se referir que ele está neste momento responsável pelo trabalho de programação da Playlist (do Candelabro, do Miguel Seabra, do Hugo Brito) e que teve a mentoria e, nos comandos, o Nuno Ramalho com um trabalho de excelência. 
 
 
 
 

TEMPO E TEMPOS (HIPÓTESES DE TRABALHO)

O tempo em si levanta as variáveis entre "Forma" e o “Informe”. Estou a referir-me, como é óbvio neste caso, especificamente ao território do vídeo, da película no processo criativo - que só por si lida sempre com as questões do tempo, do movimento, da passagem… Tempo, mas também espaço onde a imperfeição, o não controlável e o próprio erro, ruído e, os campos de composição afetos ao informal ou ao inacabado fossem considerados. Prática, pensamento, estéticas em diálogo com a entropia do real, dos nossos tempos, das nossas vidas, em permanente instabilidade e incerteza. Espaço com um certo e muito particular grau de beleza, que faz parte de uma expedição de estranheza, de tensões e aberturas - na visualidade, na eventual componente sonora e na plasticidade exploratória. Atenção sobre os processos de experimentação, de manualidade, do fazer sobre a matéria fílmica…

Preferentemente, mas não dogmaticamente, procurou-se por exemplo a ausência de necessidade exclusiva da utilização da câmara de filmar no processo experimental de criação - permitindo outras relações e posicionamentos perante e com a matéria com que se trabalha. Outras vias tangíveis a esta ideia foram consideradas, como por exemplo, a liquidez, a fluidez, a distorção, a fragmentação, descobrindo-se diferentes e inusitados modos e possibilidades de exploração. Tempos e espaços de confirmada abertura e (des)compromisso prático, com processos de liberdade criativa mas também de forças e com rupturas sobre qualquer linearidade. 
Estas (im)possíveis direções e escolhas, configuram no seu conjunto, e por isso mesmo, um território em movimento onde a interligação e a correlação são centrais. São mesmo capitais para que se sinta uma suspensão do critério e da exclusividade do mero discurso rebatido para uma prática pela metáfora. Estas escolhas são relevantes pela sua posição dialógica entre a prática e a matéria (entre a FORMA e o INFORME) do mundo real. E esta posição acaba por ser de uma intensa pertinência política - perante o estado da arte e o zeitgeist. Este mundo e o estado do mundo apreendidos desde o fragmento e em pequenos exercícios pela própria matéria da arte. Também porque todo o projeto programático proposto atende ao princípio de que a arte é efetivamente um modo de conhecimento atendendo ao comportamento imprevisível e instável da matéria sob a ação criativa. 

Procuraram-se também no contexto temático e programático, aberturas para o debate sobre um conjunto de questões relativas à atividade do pensar estas coisas de um modo crítico (transversalmente). Por exemplo, como crítica sobre sistemas fechados (não sensíveis à importância das conexões, das cooperações e da própria transformação por exemplo); como crítica sobre a vinculação destes sistemas ao abismo de consciência praticada por um determinado cinismo discursivo e em prática desde há muito tempo na sociedade ocidental e que em muitos círculos de poder e decisão do meio artístico estão também presentes. De certo modo, e em última análise, interessa que possamos partilhar - em comunidade - a inquietação, enquanto simultaneamente soltamos as premissas da velha mas iluminada lição grega - a da hilaridade! Que haja consciência, a real, essa igualmente aliada do diálogo e da confrontação sem subterfúgios. E nesse sentido, é aqui apresentada uma proposição à "Comunidade-Faber" e ao seu campo insubordinadamente responsável, nomeadamente, a acumulação de um outro estado-chave: a de "Comunidade-Ludens". Desse modo talvez possamos repensar o posicionamento cínico entre nós mesmos e possamos em pleno celebrar uma década de POSTE. 
Celebrarmos em comunidade, afinados ou desafinados, não parece pertencer a um paradigma niilista (desacreditado do sentido), contudo emerge uma velha frase de Pessoa: “Navegar é preciso, viver não é preciso” e pergunto se haverá ainda coragem de navegar nesta já outra nau, haverá bússolas que nos valham neste viver impreciso? Quais são? Cada um/a de nós da comunidade com as suas ideias e coisas realizadas e partilhadas na intersecção - em pleno alto mar? Não haja ilusão da permanente ondulação. Por isso, enquanto criamos, celebramos esse critério social, por isso enquanto organizamos, partilhamos e fazemos crescer tanto a união como a fragmentação (sem moralismos nem dramatismos).  

A exploração e a emergência da ação (sempre) insolente, da experiência e experimentação, da ligação e interconexão dos saberes e daqueles que participam em comunidade: esse é um espaço onde os processos do fazer e da organização artísticos podem ter uma vida vibrante, ou até “violenta” no seu sentido de ruptura e transgressão ou, na ideia de embate frontal que é capital de uns com os outros, mas que nunca se pode divorciar da alteridade.
Aceitar e incluir a irreversibilidade do TEMPO e da inevitabilidade da sua entropia, à qual estamos expostos, talvez nos sirva para entendermos o acontecimento que anuncia estarmos vivos, ainda e, sempre, em comunidade!

Alexandre A. R. Costa `23
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  Alexandre A. R. Costa, 1973
Desenvolve trabalho no âmbito das artes plásticas e da performance desde 1996 em Portugal, Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Espanha, Lituânia, Indonésia, Brasil, Canadá e Estados Unidos da América. Curador e diretor artístico desde 1999, organizando exposições e fundando projetos e espaços culturais independentes na cidade do Porto, outras cidades do norte de Portugal e no estrangeiro como São Paulo e Berlim. Doutorado em Belas Artes desde 2016 pela Universidad de Vigo como Bolseiro da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Pós-Doutoramento, FBAUP, 2023. Docente do Ensino Superior Artístico desde 2002. Professor Auxiliar convidado do Departamento de Artes Plásticas da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Investigador do i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade.
 
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  Poste - vídeo arte
Rua do Bonjardim, 1176, Porto
 
  poste.videoart@gmail.com
  Abertura na inauguração
  Open at opening
  Visitas por marcação após inauguração
  Visits by appoinment after opening
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apoio:

Halogeneo - audiovisuais

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